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Precisamos de novos modelos de tomada de decisão? O apelo do Movimento Municipalista Feminista da CGLU

IMPULSO | Desafio #2: Cultura e Democracia
8 JUN | 17H30 | CONVERSA
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Precisamos de novos modelos de tomada de decisão? O apelo do Movimento Municipalista Feminista da CGLU

Qual é a relação entre municipalismo e feminismo? Como podem os governos locais contribuir para a igualdade de género? E qual o papel da cultura nesta luta? Estas e outras perguntas serão tema de uma conversa entre quatro mulheres em posições de liderança: Emilia Saiz, secretária-geral da organização Cidades e Governos Locais Unidos, Marta Llobet, da Comissão de Cultura da CGLU, Catarina Vaz Pinto, vereadora da cultura do município de Lisboa e Marta Martins, diretora executiva da Artemrede.  

Catarina Vaz Pinto

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Licenciada em Direito pela Universidade Católica Portuguesa (UCP), Lisboa. Pós-graduada em Estudos Europeus, Colégio da Europa, Bruges. Vereadora da Cultura/Câmara Municipal de Lisboa (desde Novembro 2009). Gestora cultural. Consultora independente na área das políticas e do desenvolvimento cultural, formação cultural e artística. Coordenadora Executiva do Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística/Fundação Calouste Gulbenkian (2003-2007). Consultora da Quaternaire Portugal, SA, na área de projectos e políticas culturais (2001-2005). Directora-executiva e docente da Pós-graduação em “Gestão Cultural nas Cidades” do Instituto para o Desenvolvimento da Gestão Empresarial – INDEG/ISCTE (2001-2004). Secretária de Estado da Cultura (1997-2000). Adjunta do Ministro da Cultura (1995-1997). Co-fundadora da Associação Cultural Fórum Dança, da qual foi Directora- executiva (1991-1995).

Emilia Saiz

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Secretária-Geral da organização Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU), Emilia Saiz é jurista de profissão e tem dedicado a sua vida profissional a promover o papel dos governos locais no desenvolvimento, bem como a fomentar as relações entre as cidades e as suas associações em todo o mundo. Ela começou o seu percurso como defensora internacional dos governos locais na organização fundadora da CGLU, IULA, em 1997. Liderou programas dedicados à capacitação institucional e cooperação descentralizada. Promoveu ativamente o empoderamento das mulheres, a inclusão social e as parcerias internacionais. Desempenhou um papel fundamental na criação da Global Taskforce of Local and Regional Governments e acompanhou e representou governos locais e regionais em processos internacionais icónicos, como o Rio e Pequim + 20, bem como o Acordo Climático, os ODS e o Hábitat III. Esteve também profundamente envolvida no desenvolvimento institucional CGLU para uma rede de redes. Durante o seu trabalho na Organização Mundial, ela participou em vários debates, tanto na sua capacidade pessoal quanto profissional. Merece destaque o seu envolvimento na Cities Alliance, na General Alliance of Partners e no Cities Program of the Global Compact. A sua missão como Secretária Geral das Cidades Unidas e Governos Locais (CGLU) começou em 2018. Quando questionada sobre suas prioridades para os próximos anos, ela menciona: garantir que as agendas globais sejam construídas a partir das prioridades locais e que a ação internacional dos governos locais seja entendida como um papel indispensável para atender às necessidades locais, tendo a solidariedade, a justiça e a responsabilidade no centro.

Marta Llobet

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Marta Llobet é investigadora na Comissão de Cultura de Cidades Unidas e Governos Locais (CGLU) desde 2017. Desenvolve a tarefa de advocacia da Comissão a nível local e global para promover e tornar visível a relação entre as políticas culturais locais e o desenvolvimento sustentável. Trabalha em estreita colaboração com cidades que estão comprometidas com a cultura como um pilar do desenvolvimento sustentável, em aprendizagem interpares e em programas de capacitação. O seu trabalho também se tem centrado nas políticas culturais a nível regional. Para além da CGLU, está envolvida como consultora do Centro de Estudos e Recursos Culturais (CERC) do Conselho Regional de Barcelona nas áreas da política e gestão cultural, nomeadamente na reflexão sobre as principais tendências que impulsionam o mundo da gestão cultural. Atualmente, Marta Llobet está concentrada na investigação sobre o papel da cultura para alcançar a igualdade de género e nos desafios urbanos atuais, como espaço público e turismo.

Marta Martins

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Gestora Cultural, licenciada em Direito (FDUL), Pós-graduada em Gestão Cultural nas Cidades (INDEG-ISCTE) e Mestre em Estudos de Cultura (FCH-UCP).

Desde 2010 é Diretora Executiva da Artemrede, uma rede cultural com 16 anos de atividade e 18 associados, no âmbito da qual tem desempenhado funções de planeamento estratégico, gestão e programação cultural, desenho e coordenação de projetos intermunicipais e intersectoriais, de âmbito europeu e nacional.

Entre 2005 e 2010 desempenhou funções de Responsável de Produção na Artemrede. Antes disso trabalhou no Departamento de Juventude do Município de Lisboa e colaborou com a Quaternaire Portugal e com diferentes associações culturais.

Como oradora tem participado em várias conferências e seminários na área da política e da gestão culturais.

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