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Que estratégias de mediação cultural são relevantes agora? Hugo Cruz e Madalena Victorino entrevistam François Matarasso.

IMPULSO | Desafio #2: Cultura e Democracia
8 JUN | 16H30 | ENTREVISTA
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Que estratégias de mediação cultural são relevantes agora? Hugo Cruz e Madalena Victorino entrevistam François Matarasso.

Neste encontro entre três artistas e pensadores com uma longa experiência nas artes participativas e comunitárias, fala-se sobre empatia, escuta, responsabilidade e reconhecimento. Como poderemos ultrapassar a desconexão provocada pela pandemia?

François Matarasso

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François Matarasso (nascido em 1958 no Reino Unido) é um artista comunitário, escritor e investigador, com 40 anos de experiência dentro e fora da Europa. O seu relatório de 1997, ‘Use or Ornament?’, estabeleceu conceitos influentes na política, prática e avaliação culturais. Foi curador do Arts Council England, do National Endowment of Science Technology and the Arts e da Baring Foundation e desempenhou funções de professor honorário no Reino Unido e na Austrália. Desde 2011 que tem produzido uma série de projetos sob o título coletivo de “Regular Marvels”. Os seus textos foram amplamente publicados e traduzidos, incluindo “A Restless Art – How Participation won and why it matters” em 2019. Foi o redator principal da 2020 Rome Charter e é um parceiro de Traction (2020-22), um projeto que investiga a forma como a tecnologia pode apoiar a co-criação de ópera e a inclusão social.

Hugo Cruz

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> Doutorado pela Universidade do Porto com o tema “Práticas Artísticas Comunitárias e Participação Cívica e Política: experiências de grupos teatrais no Brasil e em Portugal”.
> Publica e leciona nos contextos nacional e internacional nas áreas da “criação artística e espaço público”, “práticas artísticas comunitárias e participação cívica e política”, “arte e política” e “políticas culturais”. Destaca-se a coordenação dos livros “Arte e Comunidade” e “Arte e Esperança” editados pela Fundação Calouste Gulbenkian.
> Investigador no Centro de Investigação e Intervenção Educativas-Universidade do Porto e Centro de História de Arte e Investigação Artística-Universidade de Évora.
> Integra a equipa de avaliação externa da Iniciativa PARTIS / Art for Change – Fundação Calouste Gulbenkian e Fundação La Caixa
> Diretor artístico do MEXE_Encontro Internacional de Arte e Comunidade
> Consultor artístico em diferentes projetos nacionais e internacionais (eg.: municípios, festivais e fundações).
> Cofundador da Pele e Nómada Art & Public Space
> Foi diretor artístico do Imaginarius – Festival Internacional de Teatro de Rua, Mira_Artes Performativas, Mostra Criação Contemporânea no Brasil e curador convidado em distintas iniciativas.
> Direção artística de diversos projetos teatrais em coconstrução com comunidades locais, nomeadamente em escolas, prisões, bairros sociais e casas do povo.

Madalena Victorino

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Estudou dança, composição coreográfica e pedagogia das artes no Reino Unido. É coreógrafa. Lecciona no Ensino Superior. Desenvolve em Portugal, na Austrália e Itália, projectos de arte participativa, de dança e educação, de arte e sociedade. Interessa-se pela vivência artística de cada e todas as pessoas.
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