Plano Estratégico

Desde a sua criação que a Artemrede assume como bandeira a construção de pontes entre realidades díspares e visões distintas do mundo, mas com objetivos comuns de desenvolvimento cultural dos territórios e das populações. A drástica alteração das condições económicas, políticas e sociais desde 2005, paralelamente à vontade e à necessidade de corresponder a novas expectativas e explorar outros campos de intervenção no território, impulsionaram o lançamento de um processo de planeamento estratégico interno, que está na base do Plano Estratégico e Operacional (PEO) 2015 – 2020.

Este documento é fruto de um trabalho intenso de reflexão e discussão, no qual participaram todos os municípios associados da Artemrede, nos mais diversos níveis de responsabilidade na gestão autárquica. Este processo assentou ainda na premissa da abertura: realizou-se um Encontro de Reflexão Estratégica para o qual foram convidados stakeholders de todo o país, desde autarcas, a programadores, artistas, académicos, agentes sociais e culturais, produtores, dirigentes associativos e municipais, empresários e gestores culturais numa iniciativa inédita na história da Artemrede (e razoavelmente incomum, pelo menos no setor da cultura): debater publicamente os desafios com que se confronta, e apelar à responsabilidade coletiva pela construção de um plano estratégico que respondesse, efetivamente, às necessidades das pessoas, das organizações, das empresas e das instituições existentes no território.

Este posicionamento de abertura e transparência constituiu um passo essencial para afirmar de forma categórica que a Artemrede é um projeto de cooperação cultural que contribui para o desenvolvimento cultural dos territórios onde opera.

Com este reposicionamento promovemos uma Conferência Internacional a 12 de Fevereiro de 2015, no Teatro Municipal Joaquim Benite, em Almada, na qual assinalámos 10 anos de atividade e apresentámos o Plano Estratégico e Operacional para 2015-2020, promovendo a reflexão e o debate em torno de dois eixos estruturantes da nossa ação: a programação cultural na ótica da mediação e as políticas culturais enquanto políticas públicas de desenvolvimento dos territórios.

Em 2018 foi lançada a revisão intercalar do Plano Estratégico, que pode ser lida, em complemento com o plano original, aqui.


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