Como se pode organizar a cultura no território? A experiência da Artemrede

Licenciada em História na variante de História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1987). Ramo de Formação Educacional da Licenciatura em História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1989).
Mestranda em Museologia na Universidade de Évora (2001-2002).
Pertence aos quadros do Ministério da Cultura, mais concretamente aos serviços da Direcção Regional de Cultura do Alentejo, exercendo ao presente funções de direção do Departamento de Cultura da Câmara Municipal de Almada;. Responsável pela coordenação/gestão de monumentos com implementação de programas de interpretação, exposições permanentes e temporárias, programação cultural, processos de salvaguarda e conservação, entre outros. Acompanhou e promoveu, desde 1999 projectos e intervenções de conservação e restauro de património arquitectónico, de património móvel e de património integrado, quer como historiadora de arte, quer enquanto coordenadora de sítio em diversos monumentos sob sua coordenação técnica. Na Direcção Regional de Cultura do Alentejo foi responsável pela organização e apresentação de candidaturas a fundos comunitários para conservação/recuperação de monumentos e sítios sob tutela da DRCALEN, bem como para produção de exposições e intervenções no âmbito da Acessibilidade e do Turismo Cultural e Criativo. Foi responsável, desde 2008, pela coordenação da área de ligação aos Museus do Alentejo na Direcção Regional de Cultura do Alentejo. Participou, entre 2017 e 2019, na Comissão Executiva do projecto Évora Capital Europeia da Cultura 2027.

É codiretor artístico da Caótica, onde cruza música, cinema e artes performativas em projetos de cinema expandido, muitas vezes de cariz autobiográfico. “Sopa nuvem” (prémio MOMIX 2014), “Crevescer” e “My Macau” são algumas das suas criações multidisciplinares.
Co-realizou “O homem da bicicleta – Diário de Macau” (Melhor Documentário nos Caminhos do Cinema Português, Prémio do Público no Amascultura) e realizou documentários e instalações que fazem parte da colecção de vários espaços museológicos. Está actualmente em montagem da sua primeira longa, “Mississipis”, que teve o Apoio à Finalização do ICA.
Compôs 50 bandas-sonoras, entre filmes de Ivo M. Ferreira, Margarida Leitão, Edgar Medina ou Leonor Noivo e espetáculos de Filipa Francisco, Vera Mantero, Caroline Bergeron, Ainhoa Vidal, Cie Sac a Dos (Be), Turak (Fr) ou Teatro Meridional.
Apresenta-se regularmente em Portugal, e também França, Espanha, Itália, Bélgica, Suiça, Alemanha, Brasil, Sérvia-Montenegro, Irlanda, País de Gales, Macau, Angola e Moçambique.
É licenciado em Sociologia, estudou cinema na Universidade Nova de Lisboa e música no Hot Clube e na Drummers Collective, em Nova Iorque.

Licenciada em Direito pela Universidade Católica Portuguesa (UCP), Lisboa. Pós-graduada em Estudos Europeus, Colégio da Europa, Bruges. Vereadora da Cultura/Câmara Municipal de Lisboa (desde Novembro 2009). Gestora cultural. Consultora independente na área das políticas e do desenvolvimento cultural, formação cultural e artística. Coordenadora Executiva do Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística/Fundação Calouste Gulbenkian (2003-2007). Consultora da Quaternaire Portugal, SA, na área de projectos e políticas culturais (2001-2005). Directora-executiva e docente da Pós-graduação em “Gestão Cultural nas Cidades” do Instituto para o Desenvolvimento da Gestão Empresarial – INDEG/ISCTE (2001-2004). Secretária de Estado da Cultura (1997-2000). Adjunta do Ministro da Cultura (1995-1997). Co-fundadora da Associação Cultural Fórum Dança, da qual foi Directora- executiva (1991-1995).

Técnica Superior no Município de Sobral de Monte Agraço desde 2001, Licenciada em Sociologia.
Desde 2006 desempenha funções no Cine-Teatro de Sobral de Monte Agraço tendo sido responsável pelo planeamento da reabertura do referido equipamento cultural.
É reponsável pelas áreas de Programação, Comunicação, Gestão e Bilheteira do Cine-Teatro de Sobral de Monte Agraço desempenhando ainda funções de Programação e Produção das atividades de Rua do Município, nomeadamente as Comemorações do 25 de Abril e as Festas e Feira de Verão.
É interlocutora do Município para a Artemrede.

Após a licenciatura em Relações Públicas e Publicidade em 2004 pelo Instituto das Novas Profissões em Lisboa o seu percurso profissional entra em rota de colisão com o mundo artístico em que cresceu, essencialmente na área da música. Cedo assumiu diversos papéis na área musical desde professor, músico, produtor, aluno, discípulo… Formalmente a ETIC assumiu o papel de catalisador de conhecimentos e contactos que o levou a entrar aos 22 anos no mundo do espetáculo enquanto profissional técnico de som e produtor musical. Anos mais tarde assumiu o comando dos destinos da Juventude do seu Concelho – Sesimbra, à frente do Gabinete Municipal de Juventude. Talvez tenha sido a sua relação próxima com o tecido artístico desta comunidade que o levou alguns anos mais tarde a assumir o papel de Programador do Cineteatro João Mota também em Sesimbra, função que desempenha até aos dias de hoje. É um fiel adepto do conceito de “Cultura” enquanto catalisador de empatia no território.