Circolando BARREIRO | Aud. Mun. Augusto Cabrita | dom 26 out 14 | 16h00PALMELA | Centro Cultural do Poceirão | sáb 1 nov 14 | 16h00SANTARÉM | Teatro Sá da Bandeira | sex 7 nov 14 | 10h30MOITA - BAIXA DA BANHEIRA | Fórum Cult. José Manuel Figueiredo | sáb 15 nov 14 | 16h00ALMADA | Aud. Mun. Fernando Lopes Graça | dom 30 nov 14 | 16h SINOPSEJERIMU s.m. BOTÂNICA planta da família das Cucurbitáceas que produz uma abóbora amarela e é também conhecida por jirimu e jirimum; outras plantas da mesma família; abóbora destas plantas.Sopa de Jerimu é um espectáculo a solo para uma mulher e várias abóboras… então já não é a solo! Estão lá a menina, a porqueira, a chila, a bolina, a cabaça, todas diferentes e todas abóboras.Na sua cozinha, esta mulher convive com as abóboras, ouve-lhes os segredos e mergulha em si, descobrindo coisas que não conhecia.Rola que rola e volta a rolar...Aquela que quebrar à sopa irá parar...As entranhas revelam-se e a sopa ferve na panela.Nascem histórias... as abóboras transformam-se... na verdade são conhecidas universalmente pelos seus poderes transformadores. Florescem, amadurecem, crescem, crescem, crescem e apodrecem. Da mesma forma também a personagem vivência transformações. Este projeto é um elogio à beleza e à magnitude da abóbora.A Sopa fica pronta e o público é convidado a prová-la.A Abóbora é o resultado do engordar do ovário do fruto onde estão encerradas as sementes. Uma grande cavidade cheia de pevides encerradas em placentas. Pela sua forma redonda que pode atingir dimensões desmesuradamente grandes é inevitavelmente feminina. Habituados a comprar abóboras cortadas em cubos em cuvetes plásticas no supermercado, o contacto com abóboras inteiras, pode ser revelador para muitos, especialmente para os mais novos.Depois de estabelecida a empatia com a abóbora e com a personagem, quem pode recusar-se a provar a sopa de abóbora? Será este particular contacto das crianças com a abóbora frutífero na sua relação futura com sopa? No final, o público é convidado a visitar a cozinha, o espaço cénico e a desvendar as relíquias abóbora guardadas em gavetas.E NO FINAL, O QUE FAZEMOS NÓS?SOBRE O ESPECTÁCULOEste projecto nasceu no mercado do Bolhão, na época das abóboras. Frequentemente, parava para as observar; tantas, tão diversas, algumas tão grandes, tão bonitas!Comecei a fotografá-las, a comprá-las, a levá-las para casa e para a sala de ensaios, a abri-las, a recheá-las, a cozinhá-las e novas histórias começaram a surgir. FICHA ARTÍSTICA Criação e Interpretação: Graça Ochoa Apoio à Criação: Alberto Carvalhal, Gilberto Oliveira e Margarida Chambel, André Braga e Cláudia FigueiredoTextos e Apoio à Dramaturgia: Regina GuimarãesSonoplastia: Carlos AdolfoCenografia: Nuno Guedes e Nuno BrandãoAgradecimentos: Norman Taylor, Tiago Porteiro e Curso de Teatro do GestoFICHA TÉCNICAOperação de som: Carlos AdolfoProdução: Ana Carvalhosa (direcção) e Cláudia SantosApoio: IEFP/CACE Cultural do PortoA Circolando é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal-Secretário de Estado da Cultura/DGArtes. Duração Espectáculo 50 min Faixa Etária Maiores de 6