O FILME QUE A DIXNEY NUNCA FEZ

Equipa e mais detalhes...

Texto e Encenação | Mariana Fonseca
Apoio à Dramaturgia | Mário Coelho
Apoio à Criação | Lila Tiago
Consultoria artística | Turma Internacional da Gobelins - School L'image
Pedagogos/ Facilitadores de Workshops | Amplos, Lobby, Vânia Beliz e convidades
Interpretação | a definir (mediante audição)
Direção de movimento | Bruno Huca Desenho de luz e Operação técnica | Marco Lopes Música e Som | AGIR Cenário | Pedro Silva
Produção | Lobby
Fotografias e Vídeo | Ricardo Reis
Coprodução | Artemrede com os Municípios de Alcanena, Barreiro, Palmela, Sesimbra e Sobral de Monte Agraço no âmbito do Programa de Coproduções Artemrede 2024-25
Parceiro Institucional | República Portuguesa - Cultura | Fundo de Fomento Cultural
Apoios | Avenidas - Um Teatro em Cada Bairro; Baal17; Municípios de Lagos e de Loulé
Agradecimentos | Associação Lugar Comum; Born2fail

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LOBBY TEATRO
O LOBBY é uma companhia de teatro profissional, com sede em Lisboa, fundada em 2021, por Mariana Fonseca e Joana Brito Silva. Assumindo um compromisso com uma ética que respeite a diversidade e rejeite a discriminação, divulga criações originais e promove trabalhos com forte cariz comunitário e educativo, atuando em zonas onde o impacto positivo da sua ação seja sentido.
Os conteúdos dramatúrgicos das últimas criações do LOBBY assentaram na valorização do papel da Mulher e numa reflexão sobre a natureza do conceito de parentalidade. A proposta que aqui se pretende apresentar - O FILME QUE A DIXNEY NUNCA FEZ - surge como a evolução natural num percurso de combate à discriminação e assume-se como um novo patamar numa trajetória artística que se quer coerente.
Individualizando os percursos de cada uma, Mariana Fonseca, enquanto criadora, destaca os projetos NÃO VAIS ENTRAR? (coproduzido pelo Programa [YOUNG EMERGING PERFORMERS], em 2022; uma iniciativa da Rua das Gaivotas6 e d’ O Espaço do Tempo); APATIA (inserido na Artemrede em 2022) e 112 -O JANTAR ESTÁ MESMO QUASE (coproduzido pela RTP Palco em 2021). Para a artista, cuja formação teve início em Realização Plástica do Espetáculo, as suas obras revelam sempre uma componente estética e plástica muito forte, que caracteriza como jovial, brilhante, colorida e com um espírito de celebração muito presente. Ambientes do seu imaginário aparecem aliados a soluções de grande fisicalidade, já que tem como referências os trabalhos de autores como Marlene Monteiro Freitas ou Alexander Ekman, ambos coreógrafos. A artista releva ainda competências na área da escrita através da experiência desenvolvida nestas, e noutras, criações, onde tem assinado os respetivos textos. Sublinha o Curso de Escrita Dramatúrgica, orientado por Cláudia Lucas Chéu, que realizou, em 2021.
Já Joana Brito Silva, Mestre em Teatro Aplicado a Contextos Sociais e Educacionais, na Universidade Goldsmiths, em Londres, com uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian, tem desenvolvido criações com um caráter sobretudo documental e comunitário.
Tendo como principais referências os trabalhos das autoras Christiane Jatahy e Lola Arias, destaca os projetos DE PASSAGEM (2023); EFEITO BERBERETA (2022); NÃO EXISTEM CABEÇAS BICUDAS (2022) e BATE ESTRADAS (2021) que mereceram o interesse e apoio de várias instituições e agentes culturais.
Trabalha como facilitadora e orientadora de grupos de Teatro Aplicado a Contextos Comunitários e Sociais, colaborando regularmente com o Festival TODOS, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Associação CAIS.
A introdução de práticas artísticas, workshops e debates, que reforcem o sentido comunitário dos projetos a partir da vertente educação, orientadas a jovens de áreas periféricas e vulneráveis, vítimas de assimetrias sociais e culturais flagrantes, é uma das principais componentes do processo artístico da companhia.